sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Ensaio para o auto-retrato


Como grávida sinto-me uma bolha de água relaxada, colorida e feliz :)

Peparação para o auto retrato


Índice da Época Natalícia




Feliz Natal!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

índices de uma passagem na praia




Fotos by: inês assis ;)

sábado, 29 de novembro de 2008

Rerato e anónimo

Até que ponto se consegue ou não captar a identidade de uma pessoa num determinado momento, através de um retrato de rosto? O que transmite ou o que pretende transmitir cada uma das várias expressões que um rosto pode ter numa fotografia?

sábado, 22 de novembro de 2008

o corpo fragmentado


“A fotografia afecta a nossa maneira de ver pensar e interessei-me em investigar a forma como a realidade é representada na fotografia” David Hockney

Este retrato é feito com base na experimentação. Inspirei-me no trabalho fotográfico de David Hockney que também foi o resultado de investigações e experimentações que levaram a um conjunto de obras que têm como base a unificação da imagem através da fragmentação/ reprodução da mesma.

David Hockney foi um dos grandes contribuidores da Pop Arte. Nasceu em Inglatera em 1937 e foi um dos artistas mais versáteis do séc. XX, foi pintor, fotógrafo, cenógrafo e designer. A sua dedicação à fotografia deu-se sobretudo entre 1982 e 87 . Hockney fazia composições com fotos. Realizou fotocolagens constituidas de múltiplas Polaroides com o objetivo de formar mosaicos. Alterava o espaço fotografado dando ao observador uma imagem manipulada e alterada da realidade.

Este trabalho foi baseado na experimentação de Hockney também com o objectivo de mostrar outras potencialidades do espaço/ retrato, alterando a realidade. O uso da Polaroid deve-se ao facto de estas fotografias estarem sempre mais ligadas a um modo de expressão artística. O resultado destas fotografia nunca é previsível e é sempre surpreendente, quer pelas suas cores, quer pelo ângulo retratado, quer pela focagem ou ausencia desta.

Ao retratar um corpo fragmentado é criada uma nova posição e perspectiva do corpo. O facto de haver na montagem das polaroides espaços vazios obriga o observador a utilizar a imaginação criando linhas e formas de ligação das fotos. Um corpo a dormir numa cama, remete para o sonho, a forma mais distante da realidade, é quando o consciente está mais ausente. Ao mesmo tempo, um corpo a dormir está numa posição relaxada, não pensada, quase natural de mais para ser retratado.

Este retrato acaba por ter dois planos de existência, duas realidades, a que é captada pela polaroide e a que é captada pela montagem, estando os dois intimmente ligados através do elemento comum que é a cama.

Aqui são apresentados dois retratos, um mais pormenorizado e óbvio que o outro, resultados distintos obtidos através da mesma experiência. Um deles remete mais para imaginação e para o “não real” do que outro. O retrato pretende assim uma fuga à realiade através da alteração da mesma, altera-se o corpo, o espaço, as dimesões e a perspectiva. É um exercício que leva à imaginação e a uma nova percepção do corpo.

As polaroids de David Hockney







Resultado da pesquisa para o trabalho do retrato

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Índice de uma ideologia


Foto minha

Índice de um espectáculo

Foto minha ;)

Retrato de grupo


Foto by me :)

Retrato do Prince


foto by me

Retrato do Fred

Foto by me ;)

Retrato do Benny

Foto by me

Retrato de Maio


foto minha.
Patricia, Albina, Elsa

Índice de uma festa?

foto minha

Índice de um jogo de volley

Foto minha

The Lost umbrella

Foto em: http://photo.net/photodb/photo?photo_id=3344566

sábado, 8 de novembro de 2008

tempo e memória



Imagens de uma parte da colecção de fotografias da avó Noémia que tem um ou mais albúns para cada familiar, irmãs, sobrinhos, sobrinhas, netas, netos, bisnetos, filhos, sobrinhos netos, primas e primos.

Mesa vazia

Foto de : www.flickr.com/photos/haidee

Garbage

Foto de : www.flickr.com/photos/charmingthedevils

A divisão dos Signos por Pierce

Trabalho de pesquisa - Índice | Imaginação

"A Imaginação é um poço sem fundo"
Hegel


Introdução


A ideia do meu trabalho começou por ser um conjunto de fotografias com marcas. Contar uma história apenas com marcas: uma pegada na relva, um céu cinzento etc. Estas marcas são chamadas índices. Com o evoluir da minha pesquisa acabei por decidir dividir o meu trabalho em duas partes, uma que consiste numa sequência de índices que contam uma história e outra que é um trabalho de imaginação por parte de quem vê/ ouve a apresentação. A mesma história que é contada com índices é completada com palavras ouvidas que levam outras imagens à mente de cada um, imagens essas que vão completar a história.
Para estudar estes dois temas baseei-me nos estudos dos autores Charles Pierce, fundador do conceito de Índice, e Gilbert Durand, antropólogo que se debruçou sobre o tema da imaginação.

Índice por Pierce

Começando pelo tema ìndice, Charles pierce (1839-1914), natural dos Estados Unidos, licenciou-se em Ciência e doutorou-se em Química, mas era também matemático, físico e astrónomo. Foi ele que fundou o Pragmatismo e a Semiótica- Ciência que estuda os signos. Para explicar o conceito de Índice, terei primeiro de tornar claro o conceito de signo.

Segundo Pierce, “todo o pensamento é um signo (...) Signo (...) é aquilo que, sob certo aspecto ou modo, representa algo para alguém(...), cria na mente dessa pessoa, um signo equivalente, ou talvez um signo mais desenvolvido.(...) O signo representa alguma coisa, o seu objecto. Representa esse objecto não em todos os seus aspectos, mas com referência a um tipo de ideia que eu, por vezes, denominei fundamento do representâmen”. (Pierce, 1977) São no fundo mensagens visuais que utilizam linguagens específicas. O mesmo signo pode ser interpretado de formas diferentes consoante a cultura, o local em que se encontra, ou o conhecimento da pessoa que o interpreta. São vários os factores que podem determinar o significado de um signo.
Para Pierce os signos dividem-se em três partes e a cada uma delas correspondem três tipos de signos. A primeira diz respeito à parte mais material do signo e engloba o qualisigno, o sensisigno e o legissigno. O primeiro é um signo que representa uma qualidade com uma côr, o segundo representa algo como uma toalha de praia e o último existe através de convenções como por exemplo as palavras.
O segundo grupo de signos tem a ver com as relações entre signos e os seus associados e englobam o ícone, o índice e o símbolo. O primeiro assemelha-se ao objecto representado como uma fotografia ou um desenho de algo como uma folha, é no fundo um signo imitativo pois a reprodução de um som também pode ser considerado um ícone; o índice, indica-nos alguma coisa como no ditado “Onde há fumo há fogo” ou o facto de ao vermos o céu cinzento já sabermos que vai chover, são no fundo sinais de que algo vai acontecer ou marcas de que algo já aconteceu; o segundo tem uma relação casual física com o que representa, e o último cria uma imagem mental do seu significado como por exemplo a um autocarro associamos imediamente passageiros.
O terceiro e último grupo é um nível de percepção mais elaborado e considera o signo para quem o interpreta. A este grupo pertencem os signos rema, dicissigno e argumento. Rema funciona como algo que se pode ou não verificar como a palavra amarelo, dicissigno é algo real que pode envolver remas como por exemplo: o amarelo está manchado e o último é um signo que tem significado no âmbito da razão.

Imaginação

Muitos autores têm reconhecido que a imaginação é uma actividade mental distinta da representação e da memória embora esteja ligada a ambas. Está ligada à representação porque surge no seguimento de um conjunto de elementos que foram representaçãoes sensíveis porque são representações que nós recordamos, logo estão impressas na nossa memória. Por exemplo, quando eu me imagino na praia, eu tenho na minha memória uma representação do que é a praia.
Gilbert Durand é um antropólogo e pensador francês nascido em 1921 e conhecido pelo seu trabalho sobre os temas de imaginação e mitologia. Segundo Gilbert Durand foi Bergson que explicou de um modo explícito o papel biológico da imaginação a que ele chama função fabuladora. Para Bergnon a fabulação é um poder negativo da inteligência que se manifeta na consciência da morte. Assim, fabulação é como um instinto, é uma adaptabilidade à inteligência dos factos e consequentemente da morte, ou seja, os homens usam a imaginação para terem um projecto de vida como se pudessem de alguma forma contrariar a morte. René Lacrose concorda com Bergson afirmando que a imaginação é uma “evasão para longe da dura realidade”. Freud também concorda com as opiniões a cima menconadas pois para ele o facto de imaginarmos e desejarmos a morte destroi-a.
Antropológicamente, para Gilbet Durand a imaginação não existe como uma fuga à morte mas antes como um dinamismo positivo que tenta melhorar a situação do homem no mundo. Tem uma função de equilibrio biológico, psíquico e sociológico. Para ele a antropologia do imaginário não tem de ser um conjunto de imagens, metáforas ou temas poéticos mas deve antes ter a ambição de elaborar um conjunto de esperanças de receios do Homem de modo a que este se reconheça neste conjunto.

Bibliografia

Châtelet, F. (1981), História da Filosofia, Vol. IV, Lisboa: D. Quixote.
Durand, G. (1995), A imaginação Simbólica, Lisboa: Ed. 70.
Sites:
http://www.primeiraversao.unir.br/artigo7.html
http://www.consciencia.org/bachelarddisreinerio.shtml - importante!!!!!
http://andreviniciuspessoa.blogspot.com/2008/08/gaston-bachelard-e-pedagogia-da.html
http://findarticles.com/p/articles/mi_hb3545/is_2_57/ai_n29056576?tag=content;col1
http://www.speedylook.com/Gilbert_Durand.html
http://psicologandonanet.blogspot.com/2008/04/sobre-gilbert-durand.html
http://fr.wikipedia.org/wiki/Gilbert_Durand

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Autumn walk


Foto de: www.flickr.com/photos/sameli

Índícios da minha passagem por Roma



Running ahead of oneself


Foto de: www.flickr.com/photos/orangeacid

sábado, 25 de outubro de 2008

A little overtanned?


Foto de: flickr.com/photos/proserpina

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

hand prints in frost


Foto tirada de www.flickr.com/people/scooter811

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Relíquia


Fotografia de Lúcia Letra

modern dinosaur foot prints

Foto de Eskap (www.flickr.com/photos/eskap)

Soap Baloon


Foto de Ywy Lui

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Where are the clowns?


Foto de João Ornelas

Camoflauge


Foto de Anthony Pierce


Indícios...de que uma parede foi pintada...

Foto de Ives Padilha

Os indícios nem sempre são o que parecem

domingo, 19 de outubro de 2008

Indícios de Outono


Foto de Paulo Feitais